25 de julho de 2007

O HOLOCAUSTO DO PSICOPATA MEL GIBSON


Psicopata é uma pessoa doente e perversa, que não sente culpa pelos seus crimes. Mel Gibson se enquadra nesse perfil. Seu filme Apocalypto é fruto dessa mente que deveria receber tratamento e não Oscar. Para justificar a destruição das civilizações da América pré-colombiana, ele usou de um expediente torpe: apresentou os maias como um império voltado para o aniquilamento em massa dos outros povos. Como eram totalmente culpados, segundo a versão cretina de Gibson, então se justifica todo o massacre promovido primeiro pelos espanhóis e depois pelo resto da Europa. O México é o que é hoje porque tem culpa no cartório. Merece ou não o internamento um sujeito desses?

O mais nojento do filme é mostrar as pirâmides como se fossem carros alegóricos fake para sacrifícios humanos e a fantástica capital Tenotchitlan como um monturo de carnificinas variadas. Fantasiados de monstros, os sacerdotes daquele mundo perdido se dedicam às mais diversas crueldades. As cenas foram tomadas emprestadas dos espetáculo romanos filmados na Itália, a deterioração dos clássicos bíblicos de Hollywood promovidos pela Cinecittá..

Aliás, Gibson chupa o tempo todo. A seqüência da manipulação do eclipse pelos sacerdotes é totalmente chupada de um filme egípcio que eu vi e não lembro agora o nome. O sangue que pinga do alto é copiado de Rio Bravo, de Howard Hwaks. A cena dos cadáveres amontoados é mistura de filme do Holocausto judeu com a clássica cena de E o vento levou, em que a câmara afasta e mostra o quadro dantesco das vítimas da guerras. E por aí vai.

No fundo, Apocalypto é idêntico aos filmes que Gibson protagonizou, como Máquina Mortífera, em que uma correria pontuada de assassinatos resume toda a ação. Há ainda a relação incestuosa entre o algoz e a vítima, uma insistência para justificar a morte horrenda que o algoz sofre numa armadilha para pegar paca. As cenas iniciais que mostram os povos da floresta em harmonia social e com o ambiente é de uma cretinice sem par. Os “índios” são grosseiros, brutos e viúvem implicando uns com os outros. Suas lendas têm ligações com o fundamentalismo cristão, como a serpente como fonte do pecado do saber. É tudo armação, a partir inclusive do dialeto usado no filme. É o selo de “autenticidade” de Gibson, como se ele estivesse falando de algo “real”.

Nada é real na percepção medíocre e perversa de Mel Gibson. Ele faz parte de uma linhagem de cineastas psicopatas como Tarantino e Scorsese. Basta ver Gibson dando entrevista. Ele faz as mesmas expressões quando interpretava um policial suicida e homicida em Máquina Mortífera. Levanta as sobrancellhas enquanto arregala os olhos e torce a boca como se estivesse proferindo sabedorias ocultas que só ele tem acesso. Apareceu num documentário recentemente com uma barba de sacerdote pagão. É o que ele é: um sacerdote do Mal, a inocular veneno pelas mídias afora.

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