20 de junho de 2011

ECONOMIA: OPOSIÇÃO À LÓGICA PERVERSA


Volto ao tema da indústria financeira e a ditadura que ela impõe ao mundo, alimentando-se da economia realmente existente para gerar uma espuma de grana virtual que suga o suor das nações. Sua perversidade está clara quando prega o corte em serviços essenciais para honrar a desonra, ou seja, os juros extorsivos das dívidas. A corrupção, nesse ambiente, torna-se elemento essencial para que o sistema funcione, pois é preciso que se desvie a verba dos impostos e das riquezas para a especulação. Isso esvazia o caixa da sobrevivência e engorda o dinheiro que some pelo ralo (o bolso dos megaespertalhões). No Twitter, ataquei o assunto em algumas frases que reproduzo a seguir.

Economia de uma nação deveria ser um sistema que protegesse a cidadania, a saúde e a educação e punisse a especulação, e não o contrário

A sobrevivência de um país é soberana e deve se impor ao lucro sem freios,à dinheirama virtual,ao rombo das finanças públicas e à corrupção

Credores da Grécia são bancos franceses e alemães.Chefes de estado da França e Alemanha dão declarações. Os banqueiros jamais são convocados

A lógica da especulação, da indústria financeira que transforma dívida em receita, usa argumentos da economia real. Puro embuste.

A Grécia não precisa pegar bilhões de euros para tapar seu rombo. Jamais conseguirá. Nem cortando em saúde e educação vai solucionar a crise

Bancos deveriam ser entidades profissionais competentes de serviços públicos imunes à manipulação da especulação ou do Estado

Deve-se enquadrar os bancos e destruir a indústria financeira que abre rombos nas finanças públicas e depois exige cortes na educação/saúde

A inadimplência dos países tem a ver com o desvio, pela corrupção, do orçamento público para a multiplicação irresponsável dos lucros

Toda vez que um país entrasse em estado de inadimplência, banqueiros deveriam comparecer à delegacia mais próxima para dar declarações

Com juros extorsivos, banco anexa empresas endividadas e se transforma em holding corporativo. Um escândalo da economia encarado como normal

Depois da classe média e dos aposentados, foi a vez da classe C entrar no círculo da inadimplência,graças ao crédito podre.O país está na mão

A chamada classe C está endividida e cai na inadimplência. É o fim da "ascensão" social via crédito podre. Um suborno político funesto

Com o país na mão, endividado até a décima geração, a indústria financeira deita e rola.Sucateia indústria, gera miséria e leva grana embora

Em favor do lucro fácil, ganho na maciota com a decretação de juros bandidos, propõe-se o corte em serviços essenciais. Lógica de quadrilha

Imobilizar metade das nossas reservas em titulos do Tesouro americano, que não rendem nada, é para garantir o pagamento dos juros da dívida

Divisa é dólar consignado:governo retém moeda estrangeira para pagar serviços da dívida de US$ 1,8 tri. E "investe" metade no Tesouro gringo

Aí vem o Bonner dizer que o Brasil é credor dos EUA,o governo que o Brasil empresta ao FMI. E analistas fazem cara de produção de pensamento

Esse dinheiro é da ditadura financeira,gerenciado pelo FMI.O Brasil é um laranja.Não "empresta" ao FMI nem é "credor" dos EUA

A unidade financeira do Brasil não é o real, é a dívida, nossa verdadeira moeda. Quanto você deve define sua classe social

Dívida americana: Brasil põe grana no Tesouro dos EUA,que rende 2% ano. Perde US$ 26 bi/ano.Custo do dinheiro é de 11,5%

Ou seja: o Brasil remunera regiamente o dinheiro especulativo americano aqui dentro e joga dinheiro no ralo lá nos EUA, por "segurança"

Na lógica do JN e da maquiagem econômica, Brasil é "credor" da divida americana. Empatamos metade das reservas em titulos do tesouro gringo!

Somos colônia da ditadura financeira internacional pois estamos engessados na lógica perversa da especulação

Mas é tocante ver o casal do JN, a cavaleiro num país "credor" fazer tsk tsk para a Grécia, onde o povo peita o poder da ditadura financeira


RETORNO - Imagem desta edição: manifestações dos gregos em fente ao Parlamento. tirei daqui.

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